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Ações de frigoríficos, sobra de boi e o que mais bombou no Agro Times na semana


Ações de frigoríficos chamam atenção dos investidores no Agro Times durante a semana

As ações de frigoríficos foram um dos assuntos que mais chamaram a atenção dos investidores que acompanham o Agro Times na semana que passou. Entenda o que está acontecendo no agronegócio.


Confira abaixo as cinco notícias mais lidas do Agro Times na semana:


5° lugar: Camil (CAML3): Não se assuste com o tombo da ação; analistas veem valor justo de até R$ 20

As ações da Camil Alimentos (CAML3) operam em queda de 9% nesta sexta-feira (15), com o mercado reagindo ao balanço do 1T22 divulgado pela companhia na véspera.


Apesar do tombo hoje, a recomendação dos analistas é de compra da ação, que veem valor justo de até R$ 20.


Segundo a analista de renda variável da Eleven Financial, Diana Stuhlberger, o fato da ação da Camil estar sofrendo hoje não anula o bom resultado apresentado pela companhia de alimentos no início do ano, acima das expectativas da casa de análises independente.


4° lugar: 3tentos (TTEN3) projeta alcançar faturamento anual de R$ 14 bilhões até 2025

A 3tentos (TTEN3) anuncia que seu faturamento anual deve chegar a R$ 14 bilhões até 2025, durante celebração de seu Investor Day na B3 (B3SA3), a Bolsa de Valores brasileira, nesta quinta-feira (14).


Mantendo o foco na produção de alimentos de qualidade e energia renovável, o faturamento bilionário anunciado pela 3tentos até 2025 será quase o triplo do registrado no ano passado, de R$ 5,3 bilhões.


A varejista agrícola, com sede no Rio Grande do Sul, também deu ênfase ao seu processo de expansão rumo ao Mato Grosso, principal produtor de soja do país.


3° lugar: Para gourmets bem de vida, azeite brasileiro já quebra a resistência que o vinho vem tentando

A diminuta e jovem produção nacional de azeite guarda uma semelhança e uma diferença com a muito mais volumosa e longeva de vinhos tintos.


Está oferecendo produtos elaborados a níveis de países mediterrâneos e conquistando prêmios internacionais – como o gaúcho Potenza Blend e o paulista Sabiá Blend Especial -, que podem ajudar o consumidor a testar a experiência deixando de lado a percepção custo-benefício na relação com o importado, puxando o setor como um todo.


2° lugar: JBSS3, MRFG3, BEEF3 e BRFS3: Um frigorífico vai entregar resultados sem brilho, segundo a Ativa

A Ativa Investimentos está divulgando suas apostas para a nova safra de balanços corporativos.


Para a corretora, os frigoríficos vão seguir a tendência do primeiro trimestre e apresentar mais uma vez números positivos, com destaque para o segmento de bovinos. Uma empresa, porém, ficará para trás.


Embora espere um resultado com tendência de recuperação no comparativo trimestral, a Ativa acha que a BRF (BRFS3) entregará resultados sem brilho.


1° lugar: Só sobra boi porque brasileiro come pouca carne e exportação não influencia nos preços

Apesar da expressiva participação externa na pecuária de corte brasileira, em avanço sobre 2021, ainda que com pequena piora mês contra mês desde março último, está bastante evidenciada a força carregada pelo consumo interno na precificação do boi.


A população come menos carne bovina, os negócios mais fluídos com dianteiros (mais baratos) não injetam dinheiro na cadeia, o atacado corta preços (R$ 19 a R$ 19,50 o kg) e a matéria-prima voltou a sobrar.


Os frigoríficos alongaram as escalas novamente, já batendo final de julho, porque o boi não vendido oferece folga.

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