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Economia | Dólar encosta em R$ 5,40 e tem maior valor em 2 meses

  • Foto do escritor: Jackson Aguiar
    Jackson Aguiar
  • 26 de set. de 2022
  • 3 min de leitura

Álta do dólar
Alta do dólar

Nesta segunda-feira, a moeda norte-americana subiu 2,52% e encerrou o dia cotada a R$ 5,3804. Na máxima do dia, chegou a R$ 5,4164.


O dólar fechou em forte alta nesta segunda-feira (26), em dia marcado pela aversão a risco no exterior, enquanto a reta final da corrida eleitoral no Brasil colabora para a cautela de investidores.


A moeda norte-americana subiu 2,52%, a R$ 5,3804 — maior valor em dois meses (22 de julho, R$ 5,4977). Na máxima do dia, chegou a R$ 5,4164. Veja mais cotações.


Na sexta-feira, a moeda norte-americana encerrou o dia em R$ 5,2480, alta de 2,61% — maior alta diária desde 22 de abril, quando a moeda cresceu 4,04%. Com o resultado, acumulou queda de 0,2% na semana e alta de 0,91% no mês. No ano, tem queda de 5,86% frente ao real.


Já o Ibovespa teve queda acentuada, e voltou a perder os 110 mil pontos.


O que está mexendo com os mercados?

"O Comitê de Política Monetária não hesitará em alterar a taxa de juros conforme necessário para levar a inflação de volta à meta de 2% de forma sustentável no médio prazo, em linha com seu mandato", acrescentou.

Já o Banco Central Europeu (BCE) deve continuar a aumentar as taxas de juros de forma decisiva, pois é alto o risco de a inflação ficar estagnada em níveis acima de sua meta de 2%, disse nesta segunda o presidente do Bundesbank, Joachim Nagel.

"O risco de que as expectativas de longo prazo sejam desancoradas permanece alto", disse Nagel em discurso. "Mais ações decisivas são necessárias para reduzir a taxa de inflação para 2% no médio prazo."

O BCE já elevou sua taxa básica em 125 pontos-base, para 0,75%, ritmo mais acelerado de sua história. Investidores agora esperam que sua taxa de depósito ultrapasse 3% no próximo ano, nível mais alto desde 2008, antes do auge da crise financeira global.

Na semana passada, foram anunciadas decisões sobre as taxas de juros dos Estados Unidos e do Brasil.

O Federal Reserve (Fed), o banco central americano, aumentou as taxas de juros do país para uma faixa de 3% a 3,25% – uma alta de 0,75 ponto percentual. Foi a quinta vez neste ano em que os juros foram elevados. A nova alta levou a taxa básica de juros dos EUA ao seu maior patamar desde 2008, pouco antes de o país passar por sua maior crise desde a quebra das bolsas em 1929.

Altas de juros nos Estados Unidos tendem a se refletir em alta na cotação do dólar no Brasil, uma vez que há saída da moeda do país, com o objetivo de buscar a melhor remuneração lá fora.


O Banco Central do Brasil decidiu manter os juros em 13,75% – mas mandou um recado claro de que, caso a inflação volte a pressionar, a Selic pode subir novamente no futuro.


Os economistas do mercado financeiro reduziram de 6% para 5,88% a estimativa de inflação para este ano. Foi a 13ª terceira queda seguida da estimativa para a inflação deste ano. Também é a primeira vez desde março deste ano que a previsão fica abaixo de 6%.


Já a previsão dos economistas dos bancos para a economia é de crescimento de 2,67% em 2022, contra os 2,65% previstos anteriormente. A projeção para o dólar para o fim de 2022 permaneceu estável em R$ 5,20. Para 2023, continuou inalterada também em R$ 5,20.

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