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Economia | Dólar fecha em queda, com inflação e juros americanos no radar


Dólar hoje
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Nesta quinta-feira, moeda norte-americana recuou 0,10%, vendida a R$ 5,1966.


O dólar fechou em queda nesta quinta-feira (1), de olho em juros e dados de inflação americanos, e em dia de divulgação dos dados do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro do terceiro trimestre.


A moeda norte-americana recuou 0,10%, cotada a R$ 5,1966. Veja mais cotações.


O dólar encerrou a quarta-feira (30) em queda de 1,63%, vendida a R$ 5,2016 – a menor cotação de fechamento desde 9 de novembro (R$ 5,1815). Com o resultado, fechou o mês de novembro em alta de 0,70% frente ao real. Com o resultado desta quinta, acumula queda de 6,78% no ano.


O que está mexendo com os mercados?

Segundo a Reuters, o mercado está de olho na "fraqueza externa da divisa norte-americana em meio a esperanças de desaceleração do aperto monetário do Federal Reserve, antes da divulgação de dados de inflação dos Estados Unidos".


Os investidores estão animados em relação à política monetária. Na quarta (30), Jerome Powell , presidente do Fed, apontou que a taxa de juros pode começar a subir a um ritmo mais lento ainda este ano.


Nesta manhã, foram divulgados dados sobre gastos do consumidor e índice de preços de despesas de consumo pessoal (PCE, na sigla em inglês). Os gastos do consumidor norte-americano, que respondem por mais de dois terços da atividade econômica dos Estados Unidos, saltaram 0,8% em outubro.


Já o PCE subiu 0,3% após avançar na mesma margem em setembro. Nos 12 meses até outubro, o índice de preços PCE aumentou 6%.


No cenário doméstico, o dia é de anúncio da atividade econômica. Pela manhã, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro no 3º trimestre: o país registrou crescimento de 0,4% em relação aos três meses imediatamente anteriores.


Este é o quinto trimestre de alta consecutiva da atividade econômica do país. Em relação ao 2º trimestre, houve uma desaceleração no crescimento. Com esse resultado, o PIB chega ao maior patamar da série histórica, iniciada em 1996. Além de atingir o maior nível da série, o PIB ficou 4,5% acima do patamar pré-pandemia, registrado no quarto trimestre de 2019.


A questão fiscal, grande tema do mercado, também continua no radar, mas com menor força. "Não esperamos grandes novidades, uma vez que a PEC de transição só será avaliada e votada no Senado na semana que vem, e o governo já sinalizou que nenhum ministro deverá ser anunciado até o final de semana", disse a equipe da Guide Investimentos para a agência Reuters.

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