Você já ouviu falar da Geração Distribuída no Brasil? É uma forma de produzir energia elétrica a partir de fontes renováveis, como o sol, e usar o que sobra para abater da sua conta de luz. Parece bom demais para ser verdade, mas é uma realidade que está crescendo cada vez mais no país.
A Geração Distribuída ganhou um impulso com a aprovação da Lei 14.120/2021, que entrou em vigor este ano. Essa lei garante mais segurança jurídica para quem quer investir nessa modalidade, que antes dependia apenas de uma resolução da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Além disso, a lei estimula os consumidores que estão cansados de pagar tarifas altíssimas de energia, que subiram mais do que a inflação nos últimos anos.
Mas como funciona a Geração Distribuída? Basicamente, você instala painéis solares no telhado da sua casa ou empresa, que captam a luz do sol e a transformam em eletricidade. Essa energia é usada para alimentar seus aparelhos e equipamentos, e o que sobrar é injetado na rede da distribuidora local (no caso, a Enel). Aí vem a parte boa: você recebe créditos por essa energia excedente, que podem ser usados para abater até 95% da sua conta de luz.
Mas atenção: as regras vão mudar para quem entrar nesse mercado depois de um ano da publicação da lei, ou seja, até o final de 2022. A partir de 2023, quem aderir à Geração Distribuída terá que pagar uma taxa pelo uso da rede da distribuidora, que ainda será definida pela Aneel. Isso significa que o retorno do investimento pode demorar um pouco mais. Por isso, se você quer aproveitar as vantagens atuais, é melhor se apressar e instalar seus painéis solares o quanto antes.
A Geração Distribuída é uma ótima oportunidade para economizar na conta de luz, contribuir para o meio ambiente e se tornar mais independente do sistema elétrico nacional. Se você ficou interessado, procure uma empresa especializada e faça um orçamento. Você vai ver que vale a pena!
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