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Seguros | Ação da Hapvida cai 11% e atinge menor cotação já registrada


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Diversos analistas pioraram as projeções para o papel; Dynamo decidiu sair do investimento.


As ações da Hapvida (HAPV3) fecharam no menor patamar de sua história nesta segunda-feira (9) após uma das gestoras de ações mais reverenciadas do país e diversos analistas do sell-side abandonarem uma visão mais otimista para o papel.


A Dynamo, cujo principal fundo rendeu cerca de 21% anualizado nos últimos 26 anos, disse que decidiu sair por completo do investimento em Hapvida, trocando parte da posição por Rede D’Or (RDOR3), segundo uma cópia de carta a cotistas referente ao quarto trimestre obtida pela Bloomberg.


A Dynamo, uma das gestoras mais antigas do Brasil, acreditava que a combinação de negócios com a Intermédica — anunciada em 2021 — poderia ser virtuosa para a Hapvida, disse o fundo, em carta enviada na última sexta-feira. “Mas as disfuncionalidades na gestão da integração associadas à piora do economics do negócio com aumento simultâneo da competição e da sinistralidade logo frustraram nossas expectativas.”


Analistas do Bank of America e do Bradesco BBI rebaixaram a recomendação para as ações da Hapvida para neutra, em meio à visão de que a lucratividade da companhia deve seguir pressionada no curto prazo.


A competição permanece acirrada e a sinistralidade deve melhorar a um ritmo mais devagar, segundo Fred Mendes, do BofA. Marcio Osako, do Bradesco, cortou sua projeção de lucro líquido ajustado em 2023 para a Hapvida em 40%, para cerca de R$ 965 milhões.


Na sexta-feira, o JPMorgan havia rebaixado a recomendação de Hapvida de overweight para neutra, reduzindo expectativas de lucro por ação em 50%.


As ações fecharam em queda de 11%, a R$ 4,20 em São Paulo nesta segunda-feira.

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