Verdão ficou com os títulos nacionais de 1960, 1967 (2) 1969, 1972, 1973, 1993, 1994, 2016, 2018 e agora 2022.
O time de Abel Ferreira não precisou jogar. O título veio três hora e meia antes da partida contra o Fortaleza. O Inter perdeu para o América. Conquista três rodadas antes do fim. O Palmeiras é o maior vencedor do Brasil.
Três horas e 36 minutos antes de o Palmeiras entrar em campo contra o Fortaleza.
Os arredores do Allianz Parque já era dominado por torcedores ensandecidos.
Parecia Carnaval e não Dia dos Mortos.
O clube já comemorava o seu 11º título brasileiro.
A campanha do time de Abel Ferreira foi tão vitoriosa que a equipe nem precisou jogar as três últimas partidas.
A festança se deu porque o Internacional, único time que matematicamente ainda poderia sonhar em ser campeão, perdeu em Belo Horizonte, para o América Mineiro por 1 a 0, gol de Alê.
Mas a derrota dos jogadores de Mano Menezes teve direito a suspense. Com pênalti cobrado por Alan Patrick, que Cavichioli defendeu. Bola na trave de Alemão. Tudo isso com a partida empatada em 0 a 0.
Até que em mero escanteio, Alê escapou de De Pena e cabeceou com raiva, para as redes de Keiller.
Gol do Palmeiras, aos 30 minutos do segundo tempo, no estádio Independência. A torcida do América também vibrou porque o resultado colocou de volta o time no G8, voltando o sonho de disputar a Libertadores da América.
A partida seguiu vibrante, com ataques dos dois lados.
Mas, no final, o América, de Mancini, muito mais organizado e sem a pressão do time colorado, conseguiu segurar a vitória.
E garantir, com todo o mérito, o título do Palmeiras.
Campeonato por pontos corridos não é o mais emocionante.
É o mais justo.
Como negar os méritos de um time que, em 34 partidas, venceu 21 jogos, empatou 11, e só perdeu dois confrontos? Nenhuma derrota fora de seus domínios.
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