Tornozeleira em Bolsonaro: Reações do Governo Americano e os Possíveis Próximos Passos
Subtítulo: Washington observa com cautela o cerco judicial a Bolsonaro e avalia riscos diplomáticos e geopolíticos
Washington, 19 de julho de 2025 – A decisão da Justiça brasileira de impor o uso de tornozeleira eletrônica ao ex-presidente Jair Bolsonaro caiu como uma bomba não apenas no Brasil, mas também nos bastidores do governo americano. Em meio a um cenário geopolítico já carregado, os Estados Unidos agora se veem forçados a calibrar sua postura frente ao agravamento da crise institucional em seu principal parceiro na América do Sul.
Segundo fontes do Departamento de Estado ouvidas off the record pela Playerman, a decisão foi “surpreendente em seu timing” e “com potencial de desestabilizar ainda mais a base bolsonarista”, o que preocupa pela possibilidade de reações violentas ou rupturas institucionais — fantasmas que os EUA acompanham desde os atos de 8 de janeiro de 2023.
Reação oficial: cautela diplomática, mas olhos bem abertos
A porta-voz do Departamento de Estado, Emily Rogers, fez um pronunciamento breve, mas simbólico:
“Acompanhamo-los de perto e reiteramos nosso compromisso com os valores democráticos, a independência do Judiciário e o respeito às instituições.”
Tradução do diplomata para o português popular: “Estamos de olho, mas não vamos meter a mão nesse vespeiro… por enquanto.”
Fontes ligadas ao Congresso americano, no entanto, indicam que há setores do Partido Republicano descontentes com o que chamam de “perseguição política” contra Bolsonaro, que ainda mantém pontes com alas conservadoras nos EUA, incluindo o próprio Donald Trump — que, curiosamente, também vive um embate judicial acalorado.
E o que pode vir pela frente?
Prepare-se, porque a novela tem capítulos com cara de blockbuster político.
- Revisão do Visto de Bolsonaro:
A possibilidade de o ex-presidente perder o visto americano volta ao radar. Embora atualmente ele esteja em solo brasileiro, qualquer movimentação de “asilo disfarçado” seria altamente delicada. Se Bolsonaro tentar voltar aos EUA alegando perseguição, o caso pode cair nas mãos da Suprema Corte americana, criando um inédito embate diplomático Brasil-EUA. - Congelamento de Ativos:
Se os desdobramentos apontarem para crimes com implicações transnacionais (lavagem de dinheiro, financiamento ilegal, etc.), pode haver pressão interna nos EUA para congelamento de eventuais ativos em território americano. - Abertura de investigação paralela nos EUA:
Caso surjam indícios de que Bolsonaro ou aliados usaram estrutura americana para tramar ou financiar atividades ilícitas no Brasil, o Departamento de Justiça pode ser acionado. - Impacto em acordos bilaterais:
A instabilidade política no Brasil e o risco de radicalização podem esfriar momentaneamente as negociações de acordos comerciais e tecnológicos entre os dois países — especialmente em áreas sensíveis como defesa, energia limpa e IA.
Conclusão: tornozeleira hoje, tensão diplomática amanhã?
A tornozeleira pode parecer um pequeno dispositivo no tornozelo de um homem, mas no tabuleiro político internacional, ela representa uma peça que, se mal jogada, pode desestabilizar o jogo inteiro.
Para o governo americano, Bolsonaro virou uma figura incômoda demais para se ignorar e, ao mesmo tempo, perigosa demais para se apoiar abertamente. A próxima jogada pode não vir do Brasil — e sim de Washington.
Ilustração sugerida para o post:
Montagem de Bolsonaro com terno e gravata, olhando para o horizonte, com a Estátua da Liberdade ao fundo, mas com uma tornozeleira visível e luzes de alerta piscando discretamente.
Se quiser, posso gerar essa imagem pra você agora. Deseja?
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